Artista multifacetado, Kevin se destacou na cena da música e da moda nos anos 90.
Foto: Robert Zash.
Pioneiro queer da dance music, Kevin Aviance não conseguiu segurar as lágrimas após receber um “eu te amo” de Beyoncé. O artista de 55 anos foi convidado pela própria Queen B para acompanhar a turnê ‘RENAISSANCE’.
A música ‘Cunty’, lançada em 1999 por Kevin, foi utilizada como sample no álbum ‘RENAISSANCE’ dentro da faixa ‘PURE/HONEY’. “Ela mudou minha vida. Esse foi o dia mais feliz de minha vida”, escreveu Kevin nas redes sociais.
Em julho do ano passado, ao lançar o ‘RENAISSANCE’, Beyoncé dedicou o disco aos pioneiros que não tiveram o devido reconhecimento. “Todos os pioneiros que originaram a cultura, a todos os anjos caídos cujas contribuições não foram reconhecidas por muito tempo”, disse ela à época.
Nascido em 22 de junho de 1968, em Richmond, Virgínia, Kevin Aviance é conhecido por sua música vibrante, estilo ousado e personalidade cativante. O artista começou sua carreira como dançarino, aprimorando suas habilidades de movimento e expressão corporal. Ele se destacou nas pistas de dança, trazendo uma energia contagiante e um estilo único que o diferenciava dos demais. Sua presença magnética chamou a atenção de muitos, e logo ele se tornou um ícone da cultura voguing e do movimento ballroom.
No final dos anos 90, Kevin Aviance embarcou em uma carreira musical e lançou uma série de singles de sucesso, incluindo "Din Da Da", "Alive" e "Rhythm is My Bitch". Sua música apresentava batidas eletrônicas pulsantes, letras cativantes e um senso de individualidade que ecoava sua persona vibrante. Ele se tornou uma referência na música house e dance, conquistando um público diversificado em todo o mundo.
Além de sua música, Kevin Aviance também deixou sua marca na moda. Seu estilo ousado e andrógino inspirou muitos e desafiou as normas de gênero estabelecidas. Ele combinava peças de roupas de maneiras inesperadas, misturando elementos femininos e masculinos com um toque de excentricidade. Sua presença nas passarelas e editoriais de moda influenciou designers e modelos, abrindo caminho para uma maior diversidade e expressão criativa na indústria da moda.
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