Declaração exclusiva foi feita por um ex-funcionário da equipe de segurança de Jamie, ao The New York Times
(Foto: MARIO ANZUONI | Crédito: REUTER)
Revisão: Arthur Anthunes
Nova publicação exclusiva do The New York Times revela que Jamie Spears, pai de Britney Spears, contratou uma equipe de segurança com grande aparato tecnológico para controlar, vigiar, monitorar e gravar todas as conversas particulares de Britney, principalmente no quarto da cantora. Informação foi revelada por Alex Vlasov, um dos funcionários da equipe de segurança da empresa Black Box Security, envolvida no caso. O relato de Vlasov e seu conjunto de materiais criaram o retrato detalhado de como tem sido a vida de Spears sob a tutela nos últimos 13 anos. Vlasov declarou que a implacável operação de vigilância ajudou várias pessoas ligadas à tutela - principalmente seu pai, Jamie P. Spears - a controlar quase todos os aspectos de vida da cantora.
Sem consentimento de Britney, ação envolvendo gravações e compartilhamentos pode ser considerada como uma forte violação da lei. Jamie é o responsável pela conservadoria da cantora desde 2008. Matéria do The New York Times declara ainda que todo o aparato tecnológico foi criado sob o pretexto de “proteger” Britney. Conjunto de segurança monitorava cantora da cama, incluindo todas as interações que a artista tinha com seu namorado, seus filhos, amigos mais próximos e com qualquer pessoa que se aproximasse.
Para o The New York Times, Alex Vlasov declarou ainda que várias gravações, incluindo algumas chaves de Setembro de 2016, eram acionadas sempre que acontecia alguma reunião judicial envolvendo Britney e os advogados envolvidos no caso da conservadoria.
Monitoramento do Free Britney
Outro objeto de intenso interesse entre aqueles que controlam a vida de Spears, disse Vlasov, foi o chamado movimento 'Free Britney', um grupo crescente de fãs, que nos últimos anos chamou a atenção para o caso da tutela. A Black Box Security enviou investigadores para se infiltrar no grupo em um comício em abril de 2019 e desenvolver dossiês sobre alguns dos participantes mais ativos.
(Foto: AP)
“Investigadores disfarçados foram colocados no meio da multidão para falar com os fãs, identificá-los e documentar quem eram”, disse Vlasov. “Tudo estava sob o pretexto de ‘isso é para a proteção de Britney’”. A Black Box preparou um “relatório de avaliação de ameaças” datado de julho de 2020, que incluía informações básicas sobre vários fãs dentro do movimento, incluindo pessoas que tinham podcasts populares e contas de mídia social como “Britney's Gram”, “Eat, Pray, Britney”, “Lawyers for Britney”e "Diet Prada". Uma ativista, descrita como uma jovem mãe em Oklahoma, Megan Radford, foi classificada como “de alto risco devido à sua criação e compartilhamento de informações”.
Um e-mail de agosto de 2020 discutia a possibilidade de vigiar Kevin Wu, um fã que administra a proeminente conta do Twitter "Free Britney L.A". “Eles estavam extremamente nervosos, porque não tinham controle sobre o movimento Free Britney e o que iria resultar dele”, disse Vlasov.
Em resposta a perguntas detalhadas do The New Times, um advogado de Jamie Spears emitiu uma declaração: “Todas as suas ações estavam dentro dos parâmetros da autoridade conferida a ele pelo tribunal. Suas ações foram feitas com o conhecimento e consentimento de Britney, seu advogado nomeado pelo tribunal e / ou do tribunal. O histórico de Jamie como conservador - e a aprovação do tribunal de suas ações - falam por si".
Caso Britney segue ganhando novos desdobramentos.
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