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"Quem não considera o hip-hop um gênero intelectual está partindo de uma suposição enraizada no racismo", diz Doechii

Foto do escritor: Arthur AnthunesArthur Anthunes

Doechii celebra o legado do Hip-Hop e reforça sua força intelectual em entrevista à The Cut.

Doechii celebra o legado do Hip-Hop e reforça sua força intelectual em entrevista à The Cut.

Foto: The Cut / Richie Shazam


Vencedora do Grammy e uma das vozes mais inovadoras da nova geração do rap, Doechii foi destaque na revista The Cut, onde abordou a relevância histórica e cultural do hip-hop. Para a artista, o gênero vai muito além da música e da estética, sendo um espaço de expressão intelectual e emocional. “O hip-hop da velha guarda é sobre vulnerabilidade”, destacou. “Estou me aproximando da habilidade pura que ela incorporava. Quem não considera o hip-hop um gênero intelectual está partindo de uma suposição enraizada no racismo.”


Doechii também ressaltou a importância das pioneiras que abriram caminho para sua carreira, citando nomes como Lil Kim, Mary J. Blige e Missy Elliott. Segundo a rapper, essas artistas desafiaram a ideia de que a libertação sexual precisava ocorrer às custas da transparência emocional. Seu objetivo, explica, é continuar esse legado de forma autêntica e acessível para novas gerações.




A rapper relembrou a influência de The Miseducation of Lauryn Hill em sua jornada artística e a maneira como deseja impactar o público. “A sensação que tenho quando ouço Lauryn Hill é a mesma que quero que alguma garotinha negra sinta ao me ouvir”, disse. Para alcançar isso, Doechii acredita que a honestidade emocional é essencial: “Preciso falar sobre meus sentimentos.” Com uma carreira em ascensão e um discurso afiado, a artista reafirma o papel do hip-hop como uma ferramenta de resistência, reflexão e conexão entre gerações.

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